Alexander Molero, venezuelano radicado em Barcelona, pegou num livro do século XIX, “Vom
tropischen Tieflande bis zum ewigen Schnee” (qualquer coisa como “Das planícies tropicais à neve eterna”, em Português), de Anton Goering, um naturalista, pintor e artista gráfico alemão, que passou vários anos na Venezuela. Às paisagens convocadas por Goering, juntou as visões da Amazónia de escritores como Victor Segalen ou realizadores como Werner Herzog, para construir a sua própria interpretação da forma como os europeus perceberam – ou não perceberam – a América.
7 de dezembro de 2022
Teatro Jordão
José Caldeira